16/07/06

Jazz Im Goethe Garden 2006

11 / 27 Julho - Goethe-Institut (Lisboa)



O "Jazz im Goethe Garten 2006" (JiGG), em lógica continuidade, pretende reeditar o sucesso da primeira edição, ampliando-a na oferta e na diversidade dos países europeus representados.
A 2ª edição regista a parceria das Embaixadas de Luxemburgo, da Suíça, da Polónia e do Institut Franco-Portugais, bem como da Lufthansa e Allianz, articulando-se durante o mês de Julho em dois concertos por semana, Terças 11, 18 e 25 e Quintas, 13, 20 e 27 – num total de seis espectáculos.

Uma revelação de França, o Trio Limousine inicia o ciclo (11), outro trio da Suiça, Zoom, do já consagrado baterista Lucas Niggli onde se integra a nova estrela alemã do trombone Nils Wogram, conclui a primeira semana do JiGG 2006 (13) que proporcionará ainda (12) uma conferência de Jorge Lima Barreto em português sobre a identidade do jazz da Alemanha, intitulada “Sind Wir Allein im Jazz ?” (“Sozinhos no jazz?”).

A segunda semana apresenta um quarteto do Luxemburgo (18) dirigido pelo trompetista Ernie Hammes, referenciado por integrar as digressões europeias da Carla Bley Big Band e no qual se integra o vibrafonista Pascal Schumacher, outro jovem talento a descobrir.
Segue-se (20) um grupo da Polónia, Robotobibok, outra revelação, exprimindo-se nos caminhos actuais do electro-jazz.

O JiGG 2006 conclui-se na sua terceira semana (25) com uma representação constituída em Portugal, o Quinteto Mechanics dirigido pelo trombonista alemão Lars Arens, demonstrando relações frutuosas com músicos portugueses e residentes internacionais (o Alemão Johannes Krieger, o Brasileiro Alípio C. Neto). O concerto de encerramento (27) dá relevo a um dos mais criativos grupos do novo jazz alemão, Erdmann 3000 do saxofonista Daniel Erdmann e que inclui o reconhecido guitarrista Frank Möbus.
A entrada por cada concerto é de três euros.

A programação do JiGG 2006 que se pretende coerente, dá relevo a aspectos contemporâneos do jazz europeu por artistas escolhidos de entre talentos jovens menos conhecidos da superfície mas não menos importantes, recenseando-os de entre os mais promissores.
Sendo o jazz uma música em constante evolução, inevitável pela própria evolução social e tecnológica em que vivemos neste século XXI, o Jazz im Goethe Garten 2006 (tal como o de 2005) também pretende manifestar um testemunho dessa criativa transformação junto de um público curioso e disponível que se convocará de novo à celebração.»
Rui Neves
http://www.goethe.de/ins/pt/lis/kue/mus/ptindex.htm

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