Keith Jarrett, considerado por muitos o maior pianista que o jazz viu nascer nos anos 60, regressa a Portugal. Depois de tão prolongada espera, não admira que os bilhetes tenham voado tão rapidamente. É perante um auditório esgotado, no CCB que o músico toca a 12 de Novembro.
Jarrett é um dos mais surpreendentes improvisadores de que há memória. Foi nos seus concertos a solo, desprovidos de partituras ou planos, que o mito ganhou forma. Mas a sua mestria estende-se também à interpretação de "standards" e à liderança. É justamente como líder de imum trio que se apresenta em Lisboa, na companhia dos fantásticos Gary Peacock (contrabaixo) e Jack DeJohnette (bateria).
Keith Jarrett tem garantido um lugar insubstituível na galeria dos mais vitais nomes do jazz. O mundo rende-se ao seu génio e Portugal não é excepção. Reza a história que Keith Jarrett deixou o palco Coliseu de Lisboa a meio de uma actuação, em protesto contra o comportamento da plateia. Desde então, Portugal nunca mais o viu. Foi há 25 anos. Haverá concerto mais aguardado?
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